top of page
  • Foto do escritorMagda Cruz

Crónica. "Um saco de nêsperas por um livro"


“Nunca, como hoje, houve tantos portugueses a viverem sozinhos.” É com esta frase curta e poderosa que Ana Margarida de Carvalho abre o livro “Viver só - Portugueses esmagadoramente sós”. Trata-se de um retrato sobre a solidão e a escritora explora todos os cantos dessa sala vazia - a começar por aí: a solidão não se trata de estar sozinho e há vários tipos de solidão.


Permitam-me citar um dado rápido deste livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos, acabado de publicar. De acordo com o Censos provisório de 2021, ultrapassámos o marco de um milhão de pessoas a viver sozinhas. E nessa solidão cabem muitos contextos, uns bons e outros hediondos. “Solitários por vocação, autónomos por predisposição, celibatários por aptidão, isolados por circunstâncias, infortúnios vários, perenes, ocasionais ou transitórios…”, escreve Ana Margarida.



1 visualização0 comentário
bottom of page